Metanol em Bebidas: São Paulo Registra Nova Morte e Casos Chegam a 162 | Alerta Máximo
Nova morte por metanol em SP: casos sobem para 162

Parece que a tragédia não dá trégua. A Secretaria de Saúde de São Paulo acaba de confirmar mais uma morte ligada ao consumo daquele veneno disfarçado de bebida alcóolica. Metanol, gente. A coisa mais perigosa que você pode encontrar num copo.

E olha que o número é assustador: já são 162 registros de intoxicação em todo o estado. Dá até um calafrio pensar quantas pessoas ainda podem estar por aí, sem saber do perigo que correm.

O que está acontecendo exatamente?

Bom, pra quem não acompanhou desde o começo, a história é mais ou menos assim: tem um monte de bebida adulterada circulando por aí. Cachaças, vodkas, whiskies - produtos que parecem normais, mas que na verdade contêm metanol no lugar do álcool comum.

E o pior? A diferença é praticamente impossível de perceber. O gosto é similar, o cheiro também. Só que enquanto o álcool comum pode dar aquela ressaca chata, o metanol... bem, o metanol pode matar. E rápido.

Sintomas que merecem atenção IMEDIATA

  • Visão embaçada ou turva - um dos primeiros sinais
  • Dor de cabeça que não passa com remédio comum
  • Tontura que chega de repente
  • Náuseas e vômitos persistentes
  • Dificuldade para respirar - aqui já é caso de emergência

Se você ou alguém que conhece sentir qualquer um desses sintomas depois de beber, não pense duas vezes: vá para o hospital mais próximo. Estamos falando de horas que fazem a diferença entre a vida e a morte.

De onde vêm essas bebidas?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares. As autoridades suspeitam de produção clandestina - aqueles negócios de fundo de quintal que não seguem nenhum controle de qualidade. O problema é que esses produtos muitas vezes chegam a bares e mercadinhos de bairro, parecendo legítimos.

E sabe qual é o grande perigo? O preço baixo. Muita gente acaba comprando porque é mais barato, sem imaginar o risco que está correndo.

Dicas para se proteger

  1. Desconfie de preços muito baixos - se tá barato demais, tem coisa errada
  2. Compre apenas em estabelecimentos conhecidos e confiáveis
  3. Observe a embalagem - produtos originais têm selos de qualidade
  4. Se notar qualquer alteração no gosto ou cheiro, não beba
  5. E o mais importante: na dúvida, não arrisque

Parece exagero? Talvez. Mas melhor parecer exagerado do que virar estatística.

Enquanto isso, a vigilância sanitária está fazendo operações por toda São Paulo, apreendendo produtos suspeitos. Só que é como enxugar gelo - pra cada lote apreendido, parece que surgem dois novos.

A verdade é que essa história toda me faz pensar: até quando vamos conviver com esse risco? Quantas pessoas ainda precisam morrer para que algo mude de verdade?

O que você acha? Já parou para verificar a procedência daquela bebida que costuma consumir?