Uma situação que dá arrepios está se espalhando pela região de Campinas. E não, não é boato de WhatsApp - é coisa séria, do tipo que pode colocar vidas em risco. O laboratório de toxicologia da Unicamp virou praticamente um centro de crise, com 75 amostras de bebidas suspeitas chegando para análise. Tudo por causa do metanol, essa substância traiçoeira que está aparecendo onde não deveria.
Parece que virou moda perigosa - e olha que moda horrível, hein? As pessoas compram uma bebida achando que é uma coisa e na verdade estão levando um veneno para casa. O pior é que os sintomas começam como uma simples embriaguez, mas evoluem para algo muito mais sombrio: vômitos, dor de cabeça que não passa, visão embaçada... até cegueira permanente e, nos casos mais extremos, a morte.
O Que Está Acontecendo Nos Bastidores da Unicamp
O professor Rodrigo Catharino, que coordena o Laboratório de Patologia Clínica, está vendo essa crise de perto. Ele conta que as amostras chegam de vários cantos - hospitais, vigilâncias sanitárias, até de pessoas desesperadas querendo saber se aquela garrafa comprada no boteco da esquina esconde perigo.
"É assustador", ele comenta, com aquela voz de quem já viu muita coisa. "Cada amostra que chega representa uma potencial tragédia evitada - ou, Deus nos livre, uma que já aconteceu."
Como Identificar o Perigo?
Vamos combinar uma coisa: ninguém quer passar por isso. Então preste atenção:
- Desconfie de preços muito baixos - quando a esmola é demais, o santo desconfia
- Observe a embalagem - rótulos mal feitos, informações faltando são bandeira vermelha
- Compre apenas em estabelecimentos conhecidos e de confiança
- Se sentir algo estranho após consumir, não pense duas vezes: procure ajuda médica
E olha, não adianta achar que "uma vez não vai fazer mal". Com metanol, uma vez pode ser suficiente para causar danos irreversíveis. A rapidez com que se busca atendimento pode fazer toda a diferença entre sair com um susto ou com sequelas para a vida toda.
Um Problema Que Não É Novo, Mas Que Insiste em Voltar
O que mais deixa os especialistas de cabelo em pé é que essa história se repete. Em 2023, foram 36 casos na mesma região - e agora os números já estão mais que o dobro. Parece que alguns fabricantes clandestinos não aprenderam a lição, ou pior: não se importam com as consequências.
Enquanto isso, nas prateleiras de alguns comércios, o perigo se esconde atrás de garrafas que parecem inofensivas. É uma roleta-russa etílica, onde o prêmio pode ser a própria vida.
As autoridades estão em estado de alerta, mas a verdade é que precisamos ficar todos de olhos abertos. Como diz o ditado, o seguro morreu de velho - e no caso do metanol, o descuidado pode morrer bem antes disso.
