O silêncio no corredor do hospital é quebrado apenas pelo ruído dos aparelhos. Uma vida pende de um fio enquanto, do lado de fora, investigadores tentam desvendar o que há por trás desse caso que já deixou uma pessoa morta e outra em estado gravíssimo. A suspeita? Intoxicação por metanol - aquele álcool traiçoeiro que se disfarça de bebida comum.
Segundo fontes próximas ao caso, o laudo que pode esclarecer definitivamente as causas da morte deve ficar pronto dentro de 48 horas. Os peritos trabalham contra o relógio, analisando minuciosamente amostras coletadas. É como procurar uma agulha num palheiro, só que essa agulha pode estar escondida na própria bebida que a vítima consumiu.
O que se sabe até agora
A situação é tensa, para dizer o mínimo. Uma pessoa já não resistiu aos efeitos da suposta contaminação, enquanto outra luta pela vida em um leito hospitalar. Os médicos não escondem a preocupação - quando se trata de metanol, cada minuto conta.
O delegado Geraldo Melo, que coordena as investigações, foi direto ao ponto: "Estamos aguardando o resultado pericial com expectativa". E não é para menos - esse laudo pode ser a peça que falta para entender completamente essa trama perigosa.
Um alerta que ecoa
Enquanto isso, a população fica com aquela pulga atrás da orelha. Como saber se a bebida que você comprou é segura? Quais os sinais de que algo não está certo? A verdade é que casos como esse servem de alerta para todos nós.
Os sintomas de intoxicação por metanol não são brincadeira - desde náuseas e tonturas até problemas visuais graves e, nos casos mais extremos, o desfecho trágico que todos queremos evitar. E o pior: muitas vezes a vítima só percebe que algo está errado quando já é tarde demais.
As autoridades seguem investigando a origem da bebida suspeita. Enquanto isso, a recomendção é clara: desconfie de preços baixos demais, verifique a procedência e, ao menor sinal de algo estranho, não arrisque. Sua saúde - e sua vida - valem muito mais.
