Alerta no Vale do Paraíba: Casos de Intoxicação por Metanol Disparam e Chegam a Quatro
Intoxicação por metanol: casos sobem para 4 no Vale

A situação no Vale do Paraíba ficou tensa nas últimas horas. O que parecia ser um caso isolado se transformou em algo maior - e bem mais preocupante. Agora são quatro pessoas com suspeita de intoxicação por metanol circulando pelos hospitais da região. Um verdadeiro quebra-cabeça médico que deixou todo mundo em alerta.

Dois desses pacientes estão em estado considerado grave - tão grave que precisaram ser transferidos às pressas. Um foi para o Hospital Regional de São José dos Campos, outro para a Santa Casa da mesma cidade. Você imagina a correria nos prontos-socorros.

O que se sabe até agora

As informações ainda são meio confusas, mas vamos tentar juntar os pedaços. Dois homens, de 56 e 42 anos, foram os primeiros casos. Eles chegaram ao Hospital de Taubaté na última sexta-feira reclamando dos mesmos sintomas. Coincidência? Difícil acreditar.

Mas aí a coisa complicou. Mais duas pessoas apareceram com quadros similares. A Secretaria de Saúde do estado confirmou que agora são quatro casos sendo investigados - todos com a mesma suspeita: envenenamento por metanol.

Estado dos pacientes preocupa

O mais velho, de 56 anos, está na UTI do Hospital Regional. Seu estado é considerado crítico pelos médicos. Já o de 42 anos está internado na Santa Casa, também em situação delicada. Os outros dois? Ainda não temos detalhes sobre suas condições, mas o fato de estarem na lista já é alarmante.

Metanol não é brincadeira. Essa substância pode causar cegueira, danos neurológicos permanentes e, nos casos mais extremos, levar à morte. E o pior: os sintomas iniciais parecem com uma embriaguez comum - dor de cabeça, tontura, náusea. Só que depois a coisa desanda de verdade.

Investigação em andamento

A grande pergunta que ninguém consegue responder ainda: onde essas pessoas tiveram contato com o metanol? As autoridades estão correndo atrás de pistas. Seria alguma bebida adulterada? Um produto de limpeza? Algo no ambiente de trabalho?

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual assumiu o caso e está mapeando todo o histórico dos pacientes. Eles querem descobrir o que há de comum entre essas quatro pessoas. FrequENTAm os mesmos lugares? Consomem os mesmos produtos? Compram em estabelecimentos similares?

Enquanto isso, os hospitais da região foram alertados. Os profissionais de saúde estão de olho em qualquer paciente que chegue com sintomas parecidos. Melhor prevenir do que remediar, especialmente quando se trata de algo tão perigoso.

O clima por aqui é de apreensão. Quatro casos podem parecer pouco, mas quando se trata de intoxicação por uma substância tão perigosa, cada número representa uma vida em risco. E ninguém quer que essa lista cresça.