A coisa anda quente nos bastidores da saúde cearense. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) acaba de dar um novo capítulo naquele suspense envolvendo possíveis casos de intoxicação por metanol que vinha tirando o sono de muita gente.
E a notícia, diga-se de passagem, traz um certo alívio. Dois dos três casos que estavam sob os holofotes foram simplesmente descartados. Os pacientes receberam alta hospitalar e podem voltar para casa — ufa! Mas calma lá que a história não acabou.
Um mistério que persiste
Enquanto dois casos viram página, um terceiro segue na berlinda. A Sesa confirmou que mantém as investigações em andamento para um único caso suspeito. E olha, eles não estão brincando em serviço: a investigação é minuciosa, acompanhada de perto pela Vigilância Sanitária.
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é que estamos falando de metanol. Essa substância, conhecida como álcool metílico, é um verdadeiro veneno para o organismo. Ingerir essa coisa pode causar desde tonturas e vômitos até cegueira permanente e, nos casos mais graves, levar à morte. Não é brincadeira.
O que as autoridades estão fazendo?
A Sesa montou um esquema de vigilância que parece cena de filme de espionagem. Eles monitoram qualquer sinal de caso similar em todo o estado. A orientação é clara: se alguém apresentar sintomas como visão embaçada, forte dor abdominal ou confusão mental depois de consumir bebidas alcoólicas, precisa correr para o hospital mais próximo.
E tem mais — as equipes de vigilância sanitária estão de olho vivo no comércio de bebidas. A ideia é impedir que produtos adulterados continuem circulando por aí. Porque convenhamos, ninguém merece pagar caro por um perigo desses.
E agora, o que fazer?
Bom, a lição que fica é aquela que sua avó sempre dizia: melhor prevenir do que remediar. Só compre bebidas em estabelecimentos de confiança, fique longe daquelas promoções milagrosas — porque milagre, quando aparece, geralmente é problema — e preste atenção na procedência do produto.
Se notar qualquer coisa estranha na embalagem, no cheiro ou no sabor, jogue fora. Sua saúde vale mais que alguns reais economizados.
Enquanto isso, a Sesa promete manter a população informada sobre novas descobertas. O caso que ainda está sob investigação pode trazer respostas importantes sobre a origem desse problema. Torcemos para que seja logo resolvido.
