A quieta Cajuru, aquela cidade do interior que normalmente só aparece no noticiário pelas festas da igreja ou pela colheita do café, acordou sob um manto de preocupação. A Secretaria de Saúde confirmou que está investigando duas mortes com fortes indícios de intoxicação por metanol. Sim, aquele álcool que não foi feito para o corpo humano.
Os casos vieram à tona neste fim de semana, mas a verdade é que a situação pode ser mais complicada do que parece. As vítimas, dois homens cujas identidades ainda não foram totalmente reveladas, apresentaram sintomas que vão desde aquela tontura comum até coisas bem mais sérias - alterações visuais significativas e uma confusão mental que não tem nada a ver com embriaguez normal.
O que diabos está acontecendo?
Pois é, essa é a pergunta que todo mundo na cidade está fazendo. A vigilância epidemiológica local está literalmente de cabelo em pé tentando desvendar esse mistério. Eles sabem que o metanol é traiçoeiro - pode demorar horas para mostrar sua face mais cruel, e quando mostra, o estrago já está feito.
O protocolo de investigação inclui:
- Rastreamento de todo o histórico das vítimas nos últimos dias
- Análise toxicológica minuciosa - e isso leva tempo, infelizmente
- Mapeamento de possíveis fontes de contaminação na região
- Entrevistas com familiares e conhecidos
O que mais preocupa, francamente, é que pode haver mais gente exposta sem nem saber. O álcool metílico não avisa quando está na bebida - ele se disfarça muito bem.
Um alerta que não é exagero
A Secretaria foi categórica: se você consumiu qualquer bebida alcoólica de origem duvidosa recentemente e começou a sentir algo estranho, não espere piorar. Os sintomas iniciais até parecem com uma ressaca mais forte, mas a coisa pode degenerar rápido.
Fique esperto com estes sinais:
- Visão embaçada ou com aqueles pontos escuros
- Dor de cabeça que não passa com remédio comum
- Tontura que te derruba
- Confusão mental - esquecer coisas básicas
- Náuseas e vômitos persistentes
Se aparecer qualquer um desses, especialmente depois de beber, corra para o posto de saúde mais próximo. Não fique achando que vai passar.
Enquanto isso, as equipes de saúde trabalham contra o relógio. Cada hora conta nesse tipo de situação. O medo silencioso que paira sobre Cajuru é que possa haver mais garrafas contaminadas circulando por aí, nas mãos de pessoas que nem desconfiam do perigo.
Uma tragédia que, se confirmada a origem no metanol, poderia ter sido evitada. Mas agora o que resta é investigar, alertar e torcer para que ninguém mais seja vítima desse veneno disfarçado de bebida.
