Amapá Desmente: Não Há Internações por Metanol em Macapá, Diz Governo
Amapá desmente internaciones por metanol em Macapá

O que começou como um boato nas redes sociais ganhou proporções tão alarmantes que o governo do Amapá precisou se pronunciar. A situação? Supostas internações em massa por intoxicação com metanol no Hospital de Macapá. A verdade? Nada disso aconteceu.

Em comunicado oficial divulgado nesta terça-feira (8), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foi categórica: não há nenhum registro de pacientes intoxicados por metanol no principal hospital da capital amapaense. O boato, que circulava com força desde o final de semana, causou verdadeiro rebuliço entre a população.

Desinformação que Preocupa

O pior desses casos é o efeito dominó. Quando informações falsas se espalham, o sistema de saúde pode ficar sobrecarregado com pessoas assustadas procurando atendimento sem necessidade. E, convenhamos, nossos hospitais já têm desafios suficientes, não é mesmo?

A Sesa reforçou que mantém "monitoramento constante" da situação epidemiológica no estado. E olha, isso é importante - principalmente considerando os riscos reais que o metanol representa.

O Perigo Real do Metanol

Enquanto o álcool comum (etanol) é o que encontramos em bebidas regulamentadas, o metanol é outra história - e das ruins. Presente em produtos industriais, ele pode ser mortal se ingerido. Os sintomas aparecem rápido:

  • Náuseas e vômitos intensos
  • Tontura e confusão mental
  • Dificuldades visuais - podendo levar à cegueira
  • Em casos graves, coma e óbito

O grande problema? Bebidas adulteradas com metanol são praticamente indistinguíveis das originais. Uma verdadeira roleta russa.

Transparência como Antídoto

O governo do Amapá optou por cortar o mal pela raiz. Ao invés de deixar o boato crescer, emitiu um desmentido formal. Medida acertada, diga-se de passagem. Num mundo onde fake news se espalham mais rápido que notícias verdadeiras, transparência virou remédio essencial.

A população de Macapá pode respirar aliviada - mas sem baixar a guarda. O alerta sobre os perigos de bebidas de origem duvidosa continua mais necessário do que nunca.

Afinal, prevenir ainda é o melhor - e mais barato - remédio.