
Parece coisa de filme de terror, mas é a realidade que pode estar batendo à porta da Paraíba. A Secretaria de Estado da Saúde acaba de acender uma luz vermelha com a abertura do primeiro—e até agora único—caso suspeito de intoxicação por metanol no estado.
O que diabos é metanol, você me pergunta? Basicamente, é um álcool que não foi feito para o nosso corpo—diferente do etanol das bebidas comuns. E o pior: é uma roleta russa que pode levar à cegueira permanente ou, nos casos mais extremos, ser fatal. Não é brincadeira.
Os detalhes que assustam
A situação veio à tona nesta sexta-feira (4), e os técnicos da saúde pública estão literalmente correndo contra o tempo. O protocolo de vigilância entrou em ação rápido—acho que aprenderam com experiências passadas em outros cantos do Brasil.
O paciente—cuja identidade obviamente não foi revelada—apresentou sintomas que fizeram os médicos franzirem a testa imediatamente. Estamos falando de coisas como:
- Visão embaçada ou turva—um dos sinais mais clássicos
- Aquela dor de cabeça que não passa com nada
- Tonturas que derrubariam um cavalo
- E, claro, o mal-estar geral que faz você se sentir terrível
O que me preocupa—e deve preocupar todo mundo—é que esses sintomas podem ser confundidos com uma bebedeira comum. Mas não são. A diferença está na intensidade e na progressão.
Como isso pode acontecer?
Aqui é onde a coisa fica ainda mais sinistra. O metanol geralmente aparece em bebidas artesanais—aquela cachaça do seu tio, o licure caseiro da feira—ou em produtos adulterados que prometem um "barato mais forte". Às vezes é pura má-fé dos fabricantes; outras, simples ignorância sobre os perigos.
E olha, o sistema de saúde tá levando isso tão a sério que já acionou o plano de contingência. Não é exagero—é necessidade. Se confirmado, um caso desses pode ser a ponta do iceberg de um problema muito maior.
O que fazer em caso de suspeita? Essa é a parte importante. Se você—ou alguém que você conhece—tomou uma bebida e começou a sentir esses sintomas diferentes, a regra é clara: procure um hospital IMEDIATAMENTE. Não espere "ver no que dá". Cada minuto conta.
Os profissionais de saúde já estão de sobreaviso. Eles sabem que o tratamento precisa ser iniciado rápido—antídoto específico, suporte hospitalar—para evitar sequelas permanentes.
Enquanto isso, a vigilância sanitária deve ficar de olho no comércio de bebidas. Porque convenhamos: ninguém merece pagar com a saúde—ou com a vida—por um gole de algo que deveria ser apenas recreativo.
Fica o alerta, pessoal. Às vezes, o barato sai caro—muito caro mesmo.