
Parece que os mosquitos resolveram fazer a festa em Alagoas este ano. E não é brincadeira não. Os números que chegam são daqueles que dão arrepio: mais de oito mil casos de arboviroses já foram contabilizados no estado só em 2025. Isso mesmo, oito mil!
Dá até uma aflição pensar na dimensão disso tudo. A gente vai no mercado, visita um amigo, leva as crianças na escola, e em todo canto essa ameaça invisível pairando no ar. Ou melhor, voando baixinho, pra picar justo no tornozelo.
Maceió no epicentro da crise
A capital, Maceió, está levando a pior nessa história. Sozinha, responde por mais da metade de todos os casos registrados no estado. É como se o Aedes aegypti tivesse escolhido a cidade como seu point preferido. Os bairros mais afetados? Bem, a situação está espalhada, mas alguns lugares parecem estar sofrendo mais que outros.
E olha que o pior pode estar por vir. Os especialistas fazem cara feia quando falam dos próximos meses. Com a chegada do período chuvoso, a tendência é que essa situação piare — e muito. É a tempestade perfeita: água parada + calor + mosquito = caos na saúde pública.
Não é só dengue não, viu?
O pessoal às vezes pensa que é só dengue e pronto. Ledo engano! As tais arboviroses incluem também a Zika e a Chikungunya — essa última, coitada, nem todo mundo consegue pronunciar direito, mas a dor que causa todo mundo sente. Dizem que dói até a alma.
E cada uma tem sua particularidade desagradável:
- Dengue: aquela velha conhecida que derruba qualquer um
- Zika: especialmente perigosa para grávidas
- Chikungunya: deixa sequelas que parecem que nunca vão embora
A Secretaria de Saúde está correndo contra o tempo. Já soltou nota, fez alerta, mandou equipe de campo... Mas a verdade é que sem a ajuda da população, fica difícil mesmo. É aquela história: o poder público faz sua parte, mas se cada um não olhar seu quintal, a guerra está perdida.
E agora, o que fazer?
Parece clichê, mas é a mais pura verdade: a prevenção ainda é o melhor remédio. E não adianta fazer só uma vez por ano, tem que ser coisa de todo dia, como escovar os dentes.
Algumas dicas que podem fazer a diferença:
- Vasilhas de animais? Lavar todo dia, sem falta
- Calhas entupidas? Melhor desentupir antes que vire criadouro
- Pneus velhos no quintal? Isso é praticamente um hotel cinco estrelas para mosquito
- Plantas em água? Trocar pelo menos duas vezes por semana
E atenção aos sintomas! Febre alta, dor atrás dos olhos, manchas no corpo, dor nas articulações — qualquer coisa diferente, corre pro posto de saúde. Não fica esperando piorar, não. Melhor pecar pelo excesso de cuidado.
No fim das contas, é uma guerra que a gente só ganha se lutar junto. Cada garrafa virada, cada pneu guardado, cada vasilha limpa — tudo conta. Porque quando o assunto é mosquito, não tem time A ou B: ou a gente ganha junto, ou a gente perde feio.