A Prefeitura de Rio Branco, no Acre, definiu a nova sede do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), mas a decisão não foi bem recebida por todos. O local escolhido, situado na região central da cidade, terá um aluguel mensal que ultrapassa R$ 6 mil, valor considerado alto por críticos da medida.
Protestos e questionamentos
O anúncio da nova sede foi acompanhado de protestos de grupos que defendem direitos sociais e moradores de rua. Eles alegam que o valor gasto com o aluguel poderia ser investido em melhorias diretas para a população vulnerável, como ampliação de serviços e estrutura.
"É um absurdo pagar tanto por um espaço que poderia ser destinado a outras prioridades", afirmou um dos manifestantes durante o ato público.
Justificativa da Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Rio Branco explicou que a escolha do local foi baseada em critérios técnicos, como acessibilidade e proximidade com áreas de maior concentração de pessoas em situação de rua. O órgão também destacou que o aluguel está dentro do mercado imobiliário local.
"O Centro POP é um serviço essencial, e a nova sede garantirá melhor atendimento à população", afirmou um representante da administração municipal.
Próximos passos
A mudança para a nova sede está prevista para os próximos meses, mas a polêmica em torno do custo do aluguel ainda deve render debates. Enquanto isso, entidades sociais planejam pressionar por revisões no contrato ou alternativas mais econômicas.
