
Há exatos 30 dias, a Favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, começou a ser desocupada. Desde então, aproximadamente 25% das famílias já deixaram o local, segundo dados atualizados.
A desocupação, que foi ordenada pela Justiça, tem como objetivo a remoção de riscos estruturais e a realocação dos moradores para unidades habitacionais mais seguras. No entanto, o processo não tem sido simples.
Desafios enfrentados pelas famílias
Muitos moradores relataram dificuldades para encontrar novas moradias, principalmente devido aos altos custos dos aluguéis na região. Além disso, alguns alegam que as alternativas oferecidas pelo poder público estão distantes de seus locais de trabalho e estudo.
"A gente quer sair, mas precisa de um lugar digno e acessível", desabafou uma moradora que preferiu não se identificar.
Próximos passos
A prefeitura afirmou que está trabalhando para acelerar o processo de realocação, mas ainda não há um prazo definitivo para a conclusão das obras nas novas unidades. Enquanto isso, as famílias que permanecem na favela vivem em condições precárias, sem acesso a serviços básicos.
Especialistas em urbanismo alertam para a necessidade de políticas públicas eficientes que evitem a formação de novas favelas e garantam moradia digna para todos.