
O que parecia ficção científica até pouco tempo atrás aconteceu de verdade aqui no Paraná. E olha, não foi pouca coisa não. Um neurocirurgião operando o cérebro de um paciente que estava... a 120 quilômetros de distância! Parece coisa de filme, mas aconteceu mesmo.
O doutor Jean de Oliveira, um cara que entende do riscado quando o assunto é neurocirurgia, estava em Curitiba. Já o paciente, bem, ele estava tranquilão em Ponta Grossa. Entre eles, basicamente uma estrada e muita, mas muita tecnologia de ponta.
Como diabos isso foi possível?
A resposta tem três letrinhas: 5G. Mas não é qualquer 5G, não. A Ligga Telecom criou uma rede específica, daquelas que fazem a diferença entre o sucesso e... bom, melhor nem pensar. A latência — que é o tempo de resposta da conexão — ficou abaixo de 10 milissegundos. Parece pouco? Para uma cirurgia cerebral, é tudo.
Imagina só: o médico mexe o instrumento aqui e a ação acontece lá, instantaneamente. Qualquer atrasozinho, por mínimo que fosse, poderia ter consequências sérias. Mas a tecnologia segurou as pontas firme.
- Robôs de última geração fazendo o trabalho físico
- Transmissão de vídeo em ultra-alta definição
- Zero interferências durante todo o procedimento
Não foi fácil, claro. O time passou meses testando, ajustando, melhorando cada detalhe. Até que chegou o grande dia.
O momento da verdade
Na sala de cirurgia em Curitiba, doutor Jean com as mãos nos controles. Em Ponta Grossa, o paciente anestesiado e o robô pronto para agir. A tensão dava para cortar com faca, mas quando começou... foi como se todos estivessem na mesma sala.
"A precisão foi impressionante", contou o neurocirurgião depois, ainda meio sem acreditar. "Conseguimos fazer movimentos milimétricos sem nenhum problema. A sensação era de que estávamos ali, ao lado do paciente."
E o melhor: a cirurgia foi um sucesso completo. O paciente se recupera bem, tudo dentro do esperado.
E agora, o que muda?
Bom, abrem-se portas que nem imaginávamos possíveis. Pensa nas implicações:
- Pacientes em cidades pequenas podem ser operados por especialistas das grandes capitais
- Redução de custos com deslocamento de equipes médicas
- Atendimento de emergência em locais de difícil acesso
- Troca de conhecimentos entre profissionais de diferentes regiões
E sabe o que é mais legal? Isso é só o começo. A mesma tecnologia pode ser usada em outras especialidades médicas. Cardiologia, ortopedia... as possibilidades são enormes.
O Paraná, que já tinha fama de inovador, agora deu um passo que colocou o Brasil no mapa da medicina de ponta. Quem diria, hein? Enquanto a gente discute politicagem por aí, tem gente fazendo história de verdade.
Resta uma pergunta: onde essa revolução vai chegar? Se depender da criatividade dos médicos e da evolução da tecnologia, em lugares que nem conseguimos imaginar ainda. E o melhor — tudo começa aqui, no nosso quintal.