
Não deu outra. O pastor Silas Malafaia, sempre um sujeito de respostas rápidas e opiniões afiadas, resolveu não engolir seco as palavras do ministro Alexandre de Moraes. E, cá entre nós, a resposta veio com tudo — e em vídeo.
O estopim? Uma fala de Moraes durante um evento jurídico, nesta quarta-feira (21), que nem citou o nome do pastor diretamente, mas deixou a pulga atrás da orelha de todo mundo. O ministro falou sobre figuras que se escondem atrás de supostas perseguições religiosas para atacar as instituições. Malafaia, que se viu no meio da história, não perdeu tempo.
O Vídeo que Estremeceu as Redes
Em poucos minutos gravados e postados nas suas redes sociais, Malafaia disparou. Com aquele tom firme que já conhecemos, ele negou qualquer tentativa de quebrar a democracia ou de incitar desobediência. “Mentira!”, crava ele, sem rodeios. A defesa é veemente: sua luta, diz, é pela liberdade de expressão e contra o que chama de autoritarismo do Supremo.
E não parou por aí. O pastor foi além e soltou uma que, para muitos, soou como um verdadeiro balde de água fria. Acusou o próprio Moraes de ser o real “quebrador de instituições” — uma inversão de jogo que promete dar ainda mais pano pra manga nesse imbróglio entre religião, política e direito.
O Pano de Fundo de uma Briga que Não Arrefece
Todo mundo sabe que a relação entre Malafaia e o ministro — na verdade, com o STF como um todo — já não era exatamente amistosa. O pastor é uma das vozes mais críticas da corte, especialmente de Moraes, a quem frequentemente acusa de abuso de autoridade.
O que esse novo capítulo nos diz? Que o conflito está longe de arrefecer. Pelo contrário: cada lado parece mais encorajado a dar a próxima cartada. E, nesse xadrez político, as peças se movem rápido.
Especialistas em direito constitucional que acompanham a situação já anteveem um problema de difícil solução. De um lado, a defesa intransigente da autonomia do Judiciário; do outro, acusações de que essa mesma autonomia estaria sendo usada para calar vozes dissonantes. Um debate espinhoso, para dizer o mínimo.
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo do pastor já corre solto, dividindo opiniões. A polarização, como era de se esperar, se manifesta em comentários inflamados de apoiadores e críticos. A pergunta que fica no ar é simples: qual será o próximo movimento?