
Numa declaração que pegou muitos de surpresa — ou nem tanto —, o ministro da Saúde, Nísia Trindade, deixou claro que não tem planos de abandonar o barco antes da hora. "Estou aqui até o fim do governo", afirmou, com aquele tom de quem já cansou de responder à mesma pergunta.
O que parece óbvio para alguns, afinal, é motivo de especulação em Brasília. O Palácio do Planalto vive um vai-e-vem de nomes, mas Padilha? Nem pensar. Ele mesmo brincou: "Se dependesse dos boatos, já teria mudado de cargo umas cinco vezes".
Por que isso importa?
Num momento em que a saúde pública brasileira enfrenta desafios que vão desde a reorganização pós-pandemia até a pressão por mais recursos, ter um ministro com trajetória consolidada faz diferença. Ou não? Alguns especialistas argumentam que continuidade é vital; outros murmuram sobre "novos ares" necessários.
Curiosamente, a afirmação de Padilha veio durante uma entrevista descontraída, daquelas em que o assessor de imprensa fica com os nervos à flor da pele. "Já me perguntaram se vou ser candidato a algo em 2026", contou, rindo. "Respondo sempre igual: meu foco é a saúde do brasileiro agora."
O que dizem os bastidores
- Aliados do ministro garantem que ele mantém diálogo constante com Lula
- Críticos sussurram sobre "desgaste natural" após dois anos no cargo
- Técnicos do ministério valorizam a estabilidade para projetos de longo prazo
Seja como for, uma coisa é certa: enquanto o calendário político esquenta rumo às eleições municipais, o Ministério da Saúde parece ter escolhido seu rumo. Resta saber se os ventos continuarão favoráveis — ou se essa é só a calmaria antes da próxima tempestade.