
Um delegado da Polícia Federal (PF) declarou, em depoimento, que não tinha conhecimento de que era alvo de investigação no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe no país. O caso, que tem chamado a atenção da mídia e do público, segue sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações apuradas, o delegado teria participado de reuniões suspeitas, mas garantiu que não tinha ciência de que suas ações estavam sendo monitoradas. "Não sabia que estava sendo investigado", afirmou o policial durante o interrogatório.
Decisão de Moraes mantém inquérito ativo
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, decidiu pela continuidade das investigações, considerando que há indícios suficientes para aprofundar as apurações. "O inquérito segue com base em provas concretas", destacou Moraes em sua decisão.
O inquérito em questão investiga supostas articulações golpistas que teriam ocorrido nos últimos meses, com envolvimento de autoridades e civis. A PF já realizou buscas e apreensões em diversos endereços ligados aos investigados.
Repercussão política
O caso tem gerado forte repercussão no cenário político, com partidos e entidades cobrando transparência e rigor nas investigações. Enquanto alguns defendem a necessidade de apurar todas as possíveis irregularidades, outros questionam o alcance das medidas adotadas pela Justiça.
Especialistas em Direito Constitucional afirmam que o STF tem agido dentro de suas atribuições, mas o debate sobre os limites das investigações continua acalorado.