
O clima esquentou novamente no tribunal. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não deu moleza — cassou, sem rodeios, o direito de fala do advogado de Filipe Martins durante uma sessão que já prometia ser tensa. E olha que o histórico entre os dois não é lá muito amistoso.
Não foi a primeira vez que os ânimos se exaltaram. Dessa vez, porém, o estopim foi uma argumentação considerada "desrespeitosa" pelo magistrado. "Basta. Não vou tolerar", teria dito Moraes, segundo relatos de quem estava na sala. O advogado, é claro, tentou se explicar, mas a decisão já estava tomada.
O que levou à decisão?
Detalhes do confronto ainda são nebulosos, mas fontes próximas ao caso sugerem que o defensor teria ultrapassado os limites ao questionar, de forma "incisiva demais", a autoridade do ministro. Algo como jogar gasolina na fogueira, considerando o histórico recente.
O curioso? Martins, figura polêmica e ex-assessor de Bolsonaro, nem estava presente. Mas, convenhamos, sua sombra pairava no plenário como um fantasma de debates passados.
E agora?
Especialistas em direito constitucional já especulam sobre os desdobramentos. Alguns acham que o episódio pode:
- Reforçar a postura "linha dura" de Moraes em casos sensíveis
- Criar um precedente para limites da advocacia de defesa
- Acirrar ainda mais os ânimos entre certos setores políticos e o Judiciário
Não dá para negar — o STF continua sendo um barril de pólvora. E essa, infelizmente, parece ser só mais uma faísca no meio do tanto que ainda pode explodir.