
Numa tacada certeira que ecoou além das nossas fronteiras, Jorge Messias, o atual advogado-geral da União, soltou o verbo em defesa do STF e da soberania nacional. O palco? Nada menos que as páginas do The New York Times, um dos jornais mais influentes do planeta.
O texto — que pegou muita gente de surpresa — é um verdadeiro murro na mesa contra o que ele chama de "interferência indevida" nos assuntos internos do país. Messias não economizou na tinta para pintar um retrato do Supremo como guardião intransigente da Constituição.
O STF como pilar democrático
"Tem gente que não engole o fato de o Brasil ter suas próprias regras do jogo", disparou o advogado-geral, com aquele tom de quem está cansado de explicar o óbvio. Segundo ele, o tribunal não é — pasmem — um "ator político", mas sim a última trincheira contra os abusos de poder.
O timing não poderia ser mais estratégico. Num momento em que as críticas ao STF atingem níveis estratosféricos, Messias joga luz sobre decisões polêmicas que, na visão dele, foram essenciais para:
- Proteger direitos fundamentais
- Garantir o equilíbrio entre os Poderes
- Evitar retrocessos em conquistas sociais
Não foi um texto acadêmico cheio de juridiquês — longe disso. O tom lembrava mais uma conversa de boteco, só que com argumentos afiados e dados concretos. Uma jogada de mestre para falar com estrangeiros sem perder o sotaque brasileiro.
Soberania não se negocia
A parte mais contundente veio quando o assunto foi a soberania nacional. "O Brasil não é quintal de ninguém", parece ter sido o recado subliminar entre as linhas. Messias deixou claro que o país está mais do que capacitado para resolver seus próprios pepinos — sem manual de instruções vindo de fora.
E olha que ele não mediu palavras ao criticar o que chamou de "padrões duplos" da comunidade internacional. Enquanto alguns países se acham no direito de dar pitacos, fecham os olhos para problemas bem mais graves no próprio quintal. Conveniente, não?
O artigo termina com um recado que parece tirado diretamente do playbook da diplomacia brasileira: cooperação sim, tutela não. Uma mensagem que, diga-se de passagem, deveria estar em negrito e sublinhado para certos ouvidos desatentos.