
O que você faria se descobrisse que um juiz — aquele que deveria zelar pela justiça — está usando o velho truque do "ctrl+c, ctrl+v" em suas decisões? Pois é, parece roteiro de filme, mas aconteceu de verdade. Conselheiros do CNJ estão com a pulga atrás da orelha e querem investigar um magistrado (cujo nome ainda não foi divulgado) por um caso no mínimo esquisito.
Detalhe que dá nó na cabeça: o tal juiz teria usado textos idênticos — e não estou falando de coincidência — em processos totalmente diferentes. Tipo aquela cola descarada da época de escola, só que com consequências bem mais sérias. A situação veio à tona depois que alguém (um anônimo, claro) resolveu fuçar e comparar as decisões.
O que dizem os conselheiros?
Dentro do CNJ, o clima não está nada amistoso. Alguns conselheiros estão "com sangue nos olhos" — como diria meu avô — e insistem que o caso precisa ser apurado até o fim. "Não dá pra aceitar decisões judiciais como se fossem trabalhos de faculdade", disparou um deles, que preferiu não se identificar.
Por outro lado — porque sempre tem um outro lado —, há quem defenda que o tal juiz pode ter apenas seguido modelos padrões em casos semelhantes. "Nem tudo é má-fé", argumenta um defensor discreto do magistrado. Mas convenhamos: quando o assunto é Justiça, a régua tem que ser mais alta, não?
E agora?
Enquanto isso, o juiz em questão deve estar passando por maus bocados. Imagina só ter sua carreira sob os holofotes por causa de um "atalho" mal pensado? O CNJ ainda não decidiu se vai abrir investigação formal, mas o caso já está dando o que falar nos corredores do Judiciário.
E você, o que acha? Falta de ética ou apenas um "deslize tecnológico"? Uma coisa é certa: o debate sobre transparência e originalidade nas decisões judiciais acabou de ganhar um capítulo novo — e bem polêmico.