
Eis que o tabuleiro geopolítico ganha mais uma peça movediça. Donald Trump — aquele mesmo que não sai dos holofotes nem com um pé na cadeia — resolveu dar as cartas no xadrez internacional. Desta vez, o alvo? Nosso quintal.
Numa reviravolta que surpreendeu até os analistas mais cascudos, o ex-presidente americano — que hoje se autointitula "imperador" — soltou o verbo contra o Brasil. Tudo porque o Supremo Tribunal Federal (STF) botou o dedo na ferida ao condenar Jair Bolsonaro.
O estopim
"Isso é perseguição política!" — Trump não economizou nas palavras. E como resposta? Mandou ver: pediu a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil. Não é brincadeira não. O cara quer saber se nossas exportações estão jogando sujo no mercado internacional.
Detalhe curioso: o pedido veio justo quando o dólar disparava no Brasil. Coincidência? Difícil acreditar.
Os números que preocupam
- Brasil exportou US$ 318 bilhões em 2024
- EUA são nosso 2º maior comprador
- Setor agrícola pode ser o mais afetado
E olha que ironia: enquanto Trump fala em "competição desleal", os produtores rurais brasileiros torcem o nariz. "A gente segue todas as regras do jogo", disparou o presidente da CNA, visivelmente irritado.
O jogo de poder
Analistas políticos — aqueles que vivem de decifrar códigos entre as linhas — enxergam manobra eleitoral. Trump, que disputa a Casa Branca em 2024, precisaria acenar para sua base conservadora. E nada como um bom inimigo externo, não é mesmo?
Mas tem um porém: o governo brasileiro já avisou que não vai ficar de braços cruzados. "Temos instrumentos para nos defender", garantiu o ministro das Relações Exteriores, num tom que deixou claro: a briga pode esquentar.
E você, acha que isso vai ficar só no bate-boca ou a coisa pode pegar fogo? Diga nos comentários — se é que ainda podemos chamar assim essas caixinhas de texto na internet.