O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou polêmica ao anunciar que irá divulgar os resultados de uma ressonância magnética realizada em outubro, classificando-os como "perfeitos". A declaração foi feita durante uma viagem da Flórida para Washington, neste domingo, 30 de novembro de 2025.
Revelações durante o voo presidencial
Em conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, Trump mostrou-se disposto a tornar públicos os resultados do exame. "Se vocês querem que seja divulgado, eu o divulgarei", afirmou o mandatário, demonstrando transparência quanto aos seus dados médicos.
Contudo, a aparente abertura esconde uma curiosidade: o próprio presidente admitiu não ter conhecimento sobre o propósito específico do procedimento. Questionado sobre qual parte do corpo havia sido examinada, Trump reconheceu não ter "ideia" do que foi escaneado, limitando-se a descrever o evento como "apenas uma ressonância magnética".
Incógnitas sobre o exame médico
A única certeza fornecida pelo presidente foi sobre o que NÃO foi analisado. "Não foi o cérebro, porque fiz um teste cognitivo e me saí muito bem", esclareceu Trump, buscando afastar especulações sobre sua capacidade mental.
Do outro lado, a Casa Branca manteve o tradicional discurso de cautela. A instituição se recusou a especificar tanto o motivo que levou à solicitação do exame quanto a área corporal examinada, alimentando o mistério em torno do procedimento.
Posicionamento oficial da assessoria
Anteriormente, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, já havia se manifestado sobre o caso. Ela descreveu o procedimento como uma "imagem avançada" realizada no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, referência em atendimento à família presidencial.
De acordo com a assessora, a ressonância magnética integrou um check-up de rotina que, em suas palavras, confirmou que o presidente mantém "excelente saúde física". A afirmação busca tranquilizar a opinião pública sobre o estado geral do líder americano.
O episódio reacende discussões sobre a transparência médica de figuras públicas e levanta questionamentos sobre a necessidade de exames específicos em um presidente que se declara em plena forma física e mental.