O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um anúncio marcante nesta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, ao revelar uma nova e poderosa classe de navios de guerra que carregará seu próprio nome. A apresentação ocorreu durante uma coletiva de imprensa em sua residência de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida.
Os detalhes da "Classe Trump" e a Frota Dourada
Durante o evento, o mandatário republicano, de 79 anos, detalhou os planos para a nova iniciativa batizada de "Frota Dourada" da Marinha norte-americana. Os primeiros dois navios da classe receberão o nome de "Trump Class USS Defiant". Imagens expostas no local mostraram as futuras embarcações em ação no mar, dando um vislumbre do projeto.
Trump afirmou que a construção das duas primeiras unidades deve levar aproximadamente dois anos e meio. No entanto, a ambição é expandir rapidamente a frota. A expectativa é que, em um primeiro momento, a classe conte com 10 navios, chegando ao final do projeto com um total impressionante de 20 a 25 embarcações.
Tecnologia de ponta e um legado com nome próprio
O presidente não economizou nas descrições sobre as capacidades dos navios. Segundo ele, cada unidade será "o maior navio de guerra na história do nosso país e do mundo". O armamento previsto é de ponta, incluindo canhões, lasers e a capacidade de portar armas hipersônicas e nucleares.
Trump também destacou seu envolvimento pessoal no desenvolvimento, mencionando sua atenção à estética dos projetos. A decisão de batizar uma classe de navios de guerra com o nome de um presidente em exercício é algo extremamente incomum na história recente dos EUA, marcando um gesto que mistura política, legado e poderio militar.
Uma mensagem para o mundo e a relação com a China
O republicano deixou claro que a nova frota tem um objetivo estratégico de demonstrar força. "Esta nova classe de navios foi concebida como uma mensagem para todo o mundo", declarou. No entanto, ele fez uma ressalva específica sobre a China, potência que tem investido fortemente na modernização de sua marinha.
"Não é para a China. Nós nos damos muito bem com a China", acrescentou Trump, em uma tentativa de equilibrar a exibição de força com uma afirmação diplomática. O anúncio reforça a prioridade dada ao poder naval durante sua administração, prometendo redesenhar o panorama das forças marítimas globais com uma frota que pretende ser inigualável em tamanho e tecnologia.