
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em contato discreto com autoridades dos Estados Unidos após a ameaça de sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As negociações ocorrem nos bastidores, em meio a tensões diplomáticas entre os dois países.
O que está em jogo?
Os EUA ameaçaram incluir Moraes em uma lista de sanções por supostas violações de direitos humanos e liberdades democráticas, segundo fontes próximas ao Itamaraty. A medida seria uma resposta a decisões judiciais do ministro que afetaram plataformas digitais globais.
Reação do Planalto
O Palácio do Planalto tem trabalhado para evitar uma crise diplomática. Lula já teria sido informado sobre os desdobramentos e orientou sua equipe a buscar uma solução negociada. "O presidente avalia que sanções a um ministro do STF seriam uma interferência inaceitável na soberania brasileira", revelou um assessor.
Os próximos passos
Analistas políticos apontam três cenários possíveis:
- As sanções são aplicadas, levando a um congelamento nas relações bilaterais
- As negociações resultam em um acordo que evita as medidas
- O impasse se prolonga, afetando áreas como comércio e cooperação tecnológica
Enquanto isso, o Itamaraty mantém silêncio oficial sobre o caso, classificando-o como "assunto sensível em tratativas".