
O telefone tocou neste domingo e do outro lado da linha estava uma voz que, convenhamos, ninguém esperava ouvir tão cedo nos corredores do Planalto. Donald Trump, aquele mesmo que parecia ter virado página nas relações com o Brasil, retornou às ligações diplomáticas com o presidente Lula.
E não foi conversa de amenidades, não. Os dois mergulharam fundo em temas espinhosos - a guerra na Ucrânia e, claro, aquele conflito no Oriente Médio que não dá trégua. O que exatamente foi dito? Bem, os detalhes ficam entre quatro paredes, mas dá para imaginar que não foi um papo leve.
Do outro lado do mundo, águas turbulentas
Enquanto Lula e Trump trocavam ideias, um barco carregado de esperança e ativismo tentava furar o bloqueio israelense. Greta Thunberg, aquela jovem sueca que botou o clima na boca do mundo, estava lá - no olho do furacão.
Israel, é claro, não fez rodeios. A resposta foi dura, direta e sem espaço para negociações. Greta e outros 170 ativistas foram detidos e, em seguida, colocados no primeiro voo de volta para casa. A flotilha, que carregava ajuda humanária para Gaza, nunca chegou ao destino.
O governo israelense foi categórico: "medida necessária para segurança nacional". Os ativistas, por outro lado, falam em violação do direito internacional. E no meio disso tudo, a jovem sueca que trocou as salas de aula pelas trincheiras do ativismo ambiental agora se vê no centro de mais uma tempestade geopolítica.
Um domingo qualquer que não foi qualquer coisa
Parece até roteiro de filme, não parece? Dois líderes mundiais reconectando enquanto uma ativista global é expulsa de um país em conflito. Coincidência? Talvez. Mas o timing é, no mínimo, curioso.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização se mostra mais uma vez. De um lado, apoiadores de Israel defendendo a soberania do país. Do outro, vozes críticas apontando para o que chamam de "supressão de ajuda humanitária". Greta, como era de se esperar, virou trending topic mundial.
O que fica claro é que as águas internacionais continuam turbulentas. E neste domingo aparentemente comum, os fios invisíveis que conectam líderes, ativistas e conflitos se entrelaçaram de forma particularmente dramática.
Resta saber quais serão os desdobramentos desses eventos. Uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico continua em movimento acelerado, e o Brasil, mesmo do outro lado do oceano, mantém suas pegas em jogo.