
O Palácio do Planalto está prestes a virar o jogo nas regras de imigração — e a mudança pode afetar diretamente milhares de brasileiros que moram fora do país. Nesta quarta, o presidente Lula assinará um decreto que estabelece o princípio de reciprocidade na concessão de vistos para estrangeiros. A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em conversa com jornalistas.
Traduzindo para o português claro: se um país dificulta a vida dos brasileiros com exigências absurdas de visto, o Brasil fará o mesmo com os cidadãos dali. Simples assim. A medida, que já vinha sendo costurada há meses nos bastidores, é uma resposta direta a políticas migratórias consideradas "desproporcionais" por Brasília.
O que muda na prática?
Imagine você, brasileiro tentando tirar um visto para trabalhar no exterior e se deparando com uma papelada digna de romance kafkiano. Pois é, agora a brincadeira pode ficar mais justa. O decreto permitirá que o Itamaraty adote medidas equivalentes contra nações que impõem barreiras exageradas.
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Não se trata de birra diplomática, como alguns podem pensar. Fontes do governo garantem que a medida tem pé na Constituição — mais especificamente no artigo que fala sobre igualdade entre nacionais e estrangeiros. "É questão de justiça", comentou um assessor que preferiu não se identificar.
E os impactos?
Especialistas em relações internacionais ouvidos pela reportagem divergem. Enquanto alguns aplaudem a "atitude firme" do governo, outros temem efeitos colaterais no turismo e nos negócios. Afinal, ninguém quer ver filas intermináveis nos aeroportos internacionais, certo?
Mas calma, não é para entrar em pânico. O decreto vem com salvaguardas: o Itamaraty terá margem para avaliar caso a caso e evitar medidas que prejudiquem interesses nacionais. "Não se trata de retaliar, mas de equilibrar a balança", explicou uma fonte do Palácio.
Enquanto isso, nas redes sociais, a notícia já divide opiniões. De um lado, os que comemoram: "Finalmente vamos ser tratados com igualdade!". Do outro, os céticos: "Isso só vai criar mais burocracia". E você, em que time está?
Uma coisa é certa: a partir de hoje, o jogo das migrações internacionais ganha novas regras — e o Brasil não pretende ficar no banco de reservas. Resta saber como os outros países vão reagir a esse xeque-mate diplomático.