Laudo de Trump revela saúde excelente e põe fim a rumores
Laudo médico de Trump descarta problemas de saúde

A Casa Branca encerrou oficialmente as especulações sobre o estado de saúde do presidente Donald Trump nesta segunda-feira. O governo divulgou o laudo completo da ressonância magnética realizada no mês passado, um exame que se tornou alvo de rumores após o diagnóstico de uma condição venosa em julho.

Detalhes do exame médico

O documento, assinado pelo capitão da Marinha e médico oficial da presidência, Sean Barbabella, deixa claro que a ressonância fez parte do check-up anual de rotina do mandatário. Os exames foram focados nas regiões cardiovascular e abdominal e, conforme o relatório, não apresentaram qualquer anormalidade.

Barbabella descreve Trump, de 79 anos, como estando em "excelente saúde". Ele ressaltou que os órgãos e vasos sanguíneos avaliados têm aparência "muito saudável e bem vascularizada". O médico enfatizou que a investigação por imagem foi uma medida preventiva e não foi motivada por novos sintomas.

Função cardiovascular considerada normal

O laudo é categórico ao afirmar que a função cardiovascular do presidente é "perfeitamente normal". Não foram encontrados sinais de obstruções, inflamações ou alterações estruturais. A mesma conclusão positiva foi registrada para a região abdominal.

A publicação do documento ocorre em um contexto de tensão. Um dia antes, durante um voo de retorno a Washington, Trump teve um atrito com repórteres. Questionado se a ressonância teria incluído o cérebro, o presidente reagiu com irritação e mencionou um suposto teste cognitivo recente: "Não faço ideia. Foi apenas uma ressonância. Não foi no cérebro porque eu fiz um teste cognitivo e tirei nota máxima. Nota perfeita, algo que você não conseguiria fazer", declarou.

Condição venosa é comum e benigna

A Casa Branca reiterou que a insuficiência venosa crônica pela qual Trump passa por tratamento é uma condição comum e benigna. Ela pode causar desconfortos como dor e inchaço nas pernas, mas, segundo o governo, não interfere no desempenho das funções presidenciais.

Paralelamente ao caso de saúde, a administração Trump intensificou seus ataques à imprensa. O governo lançou uma campanha para expor veículos e jornalistas críticos, listando "infratores da mídia" em seu site oficial. A iniciativa, apresentada como uma ferramenta de checagem de fatos, amplia uma prática já comum no mandato. É relevante notar que vários dos veículos citados enfrentam processos judiciais bilionários movidos pelo próprio presidente.

A divulgação do laudo, portanto, busca acalmar os ânimos e afastar qualquer dúvida sobre a capacidade física do líder americano, encerrando um ciclo de conjecturas que ganhou força nos últimos meses.