Em uma decisão histórica, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (21) uma resolução que condena formalmente o socialismo e seus efeitos. O placar final foi de 285 votos a favor contra 98, demonstrando um apoio significativo à medida.
Votação histórica na Câmara dos EUA
O resultado da votação surpreendeu pela união de deputados de ambos os partidos. 86 democratas se juntaram aos republicanos, que foram unânimes em seu apoio à proposta. A resolução, apresentada pela deputada republicana Maria Salazar, da Flórida, declara explicitamente que "a Câmara dos Representantes resolveu que o Congresso denuncia o socialismo em todas as suas formas e se opõe à implementação de políticas socialistas nos Estados Unidos".
Contexto político e encontro com Mamdani
A aprovação ocorreu poucas horas antes do encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e Zohran Mamdani, o futuro prefeito de Nova York que se autodeclara socialista. Antes da votação, o presidente da Câmara, Mike Johnson, e outros líderes republicanos criticaram publicamente a eleição de Mamdani, argumentando que ele representa a nova face radical do Partido Democrata.
Os parlamentares republicanos expressaram preocupação com as posições políticas de esquerda do futuro prefeito da maior cidade do país, destacando que sua eleição simboliza uma mudança preocupante na política americana.
Significado da resolução
A medida aprovada pela Câmara dos Representantes vai além de uma simples declaração política. Ela estabelece uma posição oficial do Congresso norte-americano contra sistemas socialistas, refletindo tensões ideológicas que têm ganhado força no cenário político internacional. O texto faz referência aos "horrores do socialismo" e representa um marco nas discussões sobre modelos econômicos e políticos nos Estados Unidos.
Esta decisão ocorre em um momento particularmente sensível da política americana, quando figuras públicas que se identificam com ideais socialistas começam a ganhar espaço em cargos eletivos importantes, como demonstra a eleição de Zohran Mamdani em Nova York.
