O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, decidiu deixar seu cargo em dois conselhos consultivos do governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump. A saída ocorreu apenas um dia após Musk criticar publicamente algumas decisões do presidente norte-americano.
Em suas redes sociais, Musk havia se manifestado contra a saída dos EUA do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e também sobre a decisão de Trump de impor tarifas a produtos solares importados. "As mudanças climáticas são reais. Sair do Acordo de Paris não é bom para os EUA nem para o mundo", escreveu o empresário no Twitter.
Reação imediata
Poucas horas após as críticas, a Casa Branca confirmou que Musk não faria mais parte do Fórum de Estratégia e Política de Manufatura e do Conselho Consultivo de Empresários. O bilionário, no entanto, manteve sua posição no Conselho de Infraestrutura.
Analistas políticos destacam que a saída de Musk representa mais um capítulo na relação conturbada entre o setor tecnológico e o governo Trump. Grandes nomes do Vale do Silício já haviam se manifestado contra diversas políticas do presidente.
Impacto nas empresas de Musk
Especialistas em mercado afirmam que a decisão do empresário não deve afetar significativamente seus negócios. "A Tesla e a SpaceX têm contratos importantes com o governo que vão além da atual administração", explica um analista do setor.
Musk, conhecido por suas opiniões polêmicas, não fez novos comentários sobre o assunto após confirmar sua saída dos conselhos. O empresário continua focado nos projetos de colonização de Marte e no desenvolvimento de carros elétricos acessíveis.
