Xi Jinping, Putin e Trump: Como 3 líderes moldam o poder global em 2026
Como Xi, Putin e Trump moldam o poder global em 2026

O cenário geopolítico e econômico mundial para 2026 continuará sendo profundamente influenciado por três figuras centrais: Xi Jinping, da China, Vladimir Putin, da Rússia, e Donald Trump, dos Estados Unidos. Esta é a análise central apresentada no programa Mercado de Veja, em uma entrevista exclusiva com o doutor em Relações Internacionais e economista, Igor Lucena, transmitida às 10h desta quarta-feira, 25 de dezembro de 2025.

O Poder Concreto Além da Retórica

Segundo a leitura do especialista, a atuação desses líderes vai muito além do discurso diplomático. Eles exercem um poder concreto e direto sobre regiões estratégicas do planeta, com efeitos palpáveis em setores vitais como energia, cadeias produtivas, comércio internacional e segurança. Essa concentração de influência está redesenhando alianças tradicionais, criando novos fluxos comerciais e alterando a percepção de risco nos mercados financeiros globais.

Lucena destaca que essa dinâmica gera zonas de dependência econômica e política, colocando pressão adicional sobre países emergentes. A precificação de risco de ativos, do dólar às commodities, é diretamente impactada pelas decisões e posturas adotadas por esses três chefes de Estado.

Os Eixos de Influência e os Riscos para o Mercado

A análise procura responder questões cruciais para investidores e para a política externa brasileira: quais áreas do mundo estão sob a órbita de influência de cada um desses líderes? Como essa fragmentação do poder global afeta as estratégias de negócios e de proteção de ativos?

O mundo, na visão apresentada, torna-se um tabuleiro cada vez mais fragmentado e competitivo, onde as regras do jogo são reescritas por essas lideranças. Navegar nesse cenário exige compreensão profunda não apenas das movimentações políticas, mas dos seus desdobramentos econômicos imediatos.

O Brasil no Meio do Tabuleiro Geopolítico

Um dos focos da discussão é o posicionamento do Brasil nesse contexto complexo. Como uma grande economia emergente, o país precisa calibrar suas relações com esses polos de poder, buscando oportunidades comerciais e de investimento, ao mesmo tempo em que mitiga os riscos decorrentes das tensões e realinhamentos globais.

A conversa com Igor Lucena no Mercado de Veja teve como objetivo fornecer um mapa para entender essas forças centrípetas que estão moldando o futuro próximo. Para o investidor, a mensagem é clara: ignorar a geopolítica é um risco que não se pode mais correr.