
Parece que finalmente estamos vendo uma luz no fim do túnel — e não é metáfora. O governo dos Estados Unidos soltou uma bomba nas redes diplomáticas internacionais: o acordo de paz entre Israel e Hamas está incríveis 90% pronto. Sim, você leu certo. Nove décimos do caminho já foram percorridos.
Quem diria, não é? Depois de tantos anos de conflito, mortes e destruição, parece que as coisas estão mesmo mudando. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, não usou meias-palavras durante o briefing — foi direto ao ponto, como quem já cansou de rodeios.
Os Detalhes que Poucos Estão Vendo
O que muita gente não percebe é que chegar até aqui foi como escalar o Everest de salto alto. As negociações, que rolam faz meses no Cairo, passaram por mais altos e baixos que montanha-russa em parque de diversões. E olha que não foi brincadeira não.
O presidente Biden — que parece ter abraçado essa causa como projeto pessoal — está praticamente com a casa na roça. As eleições americanas estão aí, e um acordo de paz no Oriente Médio seria, convenhamos, um golpe de mestre político. Mas será que é só isso?
Os 10% que Podem Mudar Tudo
Agora vem a parte complicada. Esses últimos 10% são justamente os mais espinhosos — aqueles detalhes que ninguém quer ceder. A libertação de reféns ainda é um calo do tamanho do mundo. De um lado, Israel exige saber o paradeiro de todos os sequestrados. Do outro, o Hamas faz suas próprias exigências.
É aquela velha história: o diabo mora nos detalhes. E nesse caso, ele parece ter se instalado confortavelmente nos pontos mais sensíveis da negociação.
- O que já está acertado: Basicamente, a estrutura toda do acordo — quem cede o quê, quando e como
- O que ainda trava: Justamente a parte mais humana — as pessoas envolvidas
- O timing: Todos correm contra o relógio, mas ninguém quer parecer desesperado
E tem mais uma coisinha: as eleições americanas. É impossível ignorar que Biden precisa — e muito — de uma vitória diplomática dessas. Mas será que isso ajuda ou atrapalha? Difícil dizer.
E Agora, José?
O que me deixa pensando é: será que dessa vez vai? Já vimos tantos acordos fracassarem, tantas promessas vazias... Mas 90% é um número que impressiona. Não é 50%, não é 70% — é quase lá.
Enquanto isso, nas ruas de Gaza e Tel Aviv, a vida segue. Ou melhor, tenta seguir. Comércios fechados, famílias despedaçadas, o medo constante — tudo isso poderia finalmente ter um fim à vista.
Resta saber se os últimos 10% serão mesmo os mais difíceis. Por experiência própria, sei que às vezes é justamente o contrário — quando falta pouco, as pessoas tendem a se unir mais. Pelo menos é o que espero.
O mundo está de olho. E torcendo — mesmo que silenciosamente.