
O clima no Corinthians não está nada tranquilo. Dorival Júnior, o técnico que chegou com a missão de tirar o time da crise, está batendo de frente com a diretoria. E o motivo? Reforços. Ou melhor, a falta deles.
Segundo fontes próximas ao clube, Dorival já deixou claro que precisa de peças-chave para montar um time competitivo. Mas parece que alguém esqueceu de avisar os cartolas. A política de contratações do Timão — que mais parece um labirinto burocrático — está travando tudo.
O que Dorival quer vs. o que o Corinthians oferece
O técnico, que não é nenhum novato no futebol brasileiro, sabe bem o que precisa: um volante de marcação, um meia criativo e, quem sabe, um atacante com mais mobilidade. Coisa básica, né? Mas aí entra o "jeitão" Corinthians de fazer negócios.
- Primeiro: o clube prefere apostar em empréstimos e jogadores sem custo
- Segundo: quando aparece um nome interessante, a negociação se arrasta até virar pó
- Terceiro: tem sempre aquela velha história de "vamos esperar o momento certo"
Não é à toa que a torcida já está ficando impaciente. Nas redes sociais, os memes não param: "O Corinthians contrata mais devagar que o Windows 98", "Se esperasse tanto pra marcar gol, a gente já tinha rebaixado".
E agora, José?
Enquanto isso, o campeonato não espera. O time oscila entre atuações razoáveis e performances pra esquecer. E Dorival? Bem, ele tenta manter o semblante sério nas entrevistas, mas qualquer um percebe a frustração quando fala em "processo" e "planejamento".
O pior é que essa história tem cheiro de déjà vu. Quem acompanha o Corinthians nos últimos anos já viu esse filme: técnico pede reforços, diretoria promete mundos e fundos, janela fecha e o elenco continua com mais buracos que queijo suíço.
Será que dessa vez vai ser diferente? Bom, pelo menos o técnico insiste que não vai cruzar os braços. "Estamos trabalhando dentro das possibilidades", diz ele, com aquela cara de quem sabe que as possibilidades estão mais pra "quase nada".
Enquanto a diretoria não acordar para a realidade — ou o time não começar a sentir no bolso — parece que vamos continuar nesse cabo de guerra. E o torcedor, como sempre, é quem mais sofre.