Rua 25 de Março na mira dos EUA: Nunes defende legalidade do comércio local
Nunes defende comércio na 25 de Março após questionamento dos EUA

Não é de hoje que a Rua 25 de Março, no coração de São Paulo, vira notícia — mas dessa vez o burburinho veio de longe. Os Estados Unidos resolveram colocar os holofotes sobre a região, levantando suspeitas sobre a legalidade das transações comerciais que acontecem por ali. E olha, quando os ianques resolvem cutucar, todo mundo fica de orelha em pé.

Mas calma lá! O deputado Nunes — aquele mesmo que não costuma ficar quieto — já veio com os dois pés no peito pra rebater. Segundo ele, o comércio na 25 de Março é tão legal quanto um jogo de futebol no domingo. "Tem fiscalização, tem nota fiscal, tem tudo certinho", disparou, com aquela cara de quem não tá nem aí pra polêmica.

E os números? Não mentem

Pensa num lugar movimentado. A 25 de Março é tipo formigueiro em dia de chuva — e os números provam. Só em 2024, a região faturou mais de R$ 5 bilhões, segundo dados do sindicato local. E olha que a maioria dos comerciantes são pequenos empreendedores, gente que batalha desde o amanhecer pra ganhar seu pão.

Mas é claro que, quando o assunto é comércio popular, sempre tem aquela pulga atrás da orelha. Será que tudo é tão limpo assim? Nunes garante que sim, mas especialistas em comércio exterior fazem cara de paisagem. "O problema nunca foi o comércio em si, mas sim a origem de alguns produtos", comenta um deles, pedindo pra não ser identificado.

E os EUA nessa história?

Pois é, aí que tá o pulo do gato. O interesse americano não veio do nada — tem cheiro de disputa comercial no ar. Com a alta do dólar e a enxurrada de produtos chineses que desembarcam por aqui, os ianques ficaram com a corda no pescoço. E adivinha por onde muitos desses produtos entram? Acertou quem pensou na 25 de Março.

Não à toa, o deputado foi enfático: "Isso é protecionismo disfarçado". Ele até soltou uma daquelas frases de efeito que viralizam: "Querem meter o bedelho no nosso comércio, mas esquecem dos subsídios que dão pros seus agricultores". Tá certo ou não tá?

Enquanto isso, na rua mais famosa de São Paulo, a vida segue normal. Lojistas atendem clientes, caixas registradoras cantam, e aquela bagunça organizada — que só quem conhece entende — continua firme e forte. Resta saber se essa história vai esfriar ou se vai virar mais um capítulo da novela "globalização versus comércio local".