
Parece que os ânimos entre Washington e Brasília estão longe de se acalmar. Nesta segunda-feira (14), fontes do governo dos Estados Unidos soltaram uma bomba — e não foi das pequenas. Dizem que estão de olho bem aberto no que rola por aqui, especialmente quando o assunto é o ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Acompanhamos com extrema atenção", disparou um porta-voz da Casa Branca, num tom que deixou mais de um analista político com a pulga atrás da orelha. O recado veio embalado num linguajar diplomático, mas ninguém se enganou: era uma ameaça velada.
O que está por trás das declarações?
Bem, a coisa não caiu do céu. Desde aquela trapalhada toda em janeiro de 2023 — lembra? —, as relações entre os dois países andam num fio de navalha. Agora, com Trump de volta ao páreo, o clima parece ter esquentado de vez.
Detalhe curioso: os americanos não citaram Bolsonaro pelo nome. Usaram aquele jargão chato de "líderes regionais", mas todo mundo entendeu o recado. Parece até aquelas brigas de vizinho onde um fala "algumas pessoas" mas tá olhando fixo pra você.
- Ameaças econômicas? Nada confirmado ainda
- Sanções? O governo brasileiro garante que não há motivo
- Mas o fato é que o tom das declarações pegou mal — e como!
Enquanto isso, nos corredores do Planalto, a reação foi daquelas pra inglês ver. "Dialogamos com todos os parceiros", disse um assessor, tentando passar uma imagem de tranquilidade que, convenhamos, não convenceu ninguém.
E agora, José?
Analistas ouvidos pelo G1 — esses caras que vivem de decifrar entrelinhas — apontam dois cenários possíveis:
- Pode ser só bravata eleitoral, já que Trump tá no meio da campanha
- Ou (e isso preocupa mais) pode ser o primeiro movimento de algo maior
Uma coisa é certa: o Itamaraty vai ter trabalho extra nos próximos meses. E olha que a agenda já tava cheia com essa história toda da COP30...
E você, o que acha? É tempestade em copo d'água ou tem fogo nesse fogaréu todo? A gente vai ficar de olho — assim como os americanos, aparentemente.