
Eis que a política comercial de Trump — aquela mesma que parecia um tiro no pé — acaba dando munição para o governo Lula. Ironia do destino ou estratégia calculada? Difícil dizer, mas o fato é que a medida protecionista do ex-presidente americano virou um presente inesperado para o Planalto.
Enquanto isso, o ministro Alexandre de Moraes — sim, aquele que vive no centro das polêmicas — resolveu dobrar a aposta no IOF. Jogada arriscada ou necessária? Depende de quem você pergunta.
O xadrez econômico
Trump anunciou tarifas de 60% sobre produtos brasileiros. Parecia má notícia, né? Mas aí vem o pulo do gato: com menos exportações, sobra mais produto no mercado interno. Resultado? Preços mais baixos para o consumidor brasileiro — alívio numa economia que ainda respira por aparelhos.
"É como se o protecionismo americano estivesse fazendo o serviço de controle de preços que o governo não conseguiu", comenta um economista que prefere não se identificar. Arriscado falar isso em voz alta, mas faz sentido.
E o IOF?
Moraes, sempre ele, decidiu que era hora de apertar o cerco. O imposto sobre operações financeiras subiu de 0,38% para 0,76%. O dobro! A justificiva? "Proteger a economia nacional". Mas entre nós: será que não é também para tapar algum buraco nas contas públicas?
- Impacto imediato: operações de crédito mais caras
- Efeito colateral: mercado financeiro em alerta
- Curiosidade: medida sai justo quando dólar cai
Não dá para negar — a jogada tem cheiro de estratégia. Mas será boa ou ruim? Só o tempo dirá. Enquanto isso, o brasileiro médio fica entre a cruz (IOF mais alto) e a espada (produtos mais baratos).
Uma coisa é certa: em ano de turbulência política, essas medidas econômicas são como gasolina no fogo. Resta saber se vai apagar as chamas ou causar um incêndio maior.