
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está no centro das atenções após prometer adotar uma postura mais firme no comando da Casa. A decisão vem após uma série de críticas, inclusive de parlamentares da base aliada, que questionam sua condução dos trabalhos legislativos.
Nos últimos dias, Lira tem sido pressionado por diferentes frentes, incluindo membros do próprio centrão, que reclamam da falta de diálogo e de uma agenda mais alinhada com as demandas do governo federal. Em resposta, o deputado afirmou que irá "subir o tom" e demonstrar maior rigidez na gestão.
Pressão interna e descontentamento
Fontes próximas ao presidente revelam que ele está incomodado com as cobranças e avalia que parte das críticas é motivada por interesses pessoais de alguns colegas. "Não vou tolerar indisciplina. Quem quiser trabalhar, que trabalhe. Quem não quiser, que assuma as consequências", teria dito Lira em reunião fechada.
Impacto na pauta legislativa
Analistas políticos alertam que o tensionamento pode afetar a tramitação de projetos importantes, como a reforma tributária e medidas econômicas. A expectativa é que Lira tente retomar o controle da situação nas próximas semanas, mas o clima entre os deputados segue instável.
Enquanto isso, o Palácio do Planalto monitora a situação com cautela, temendo que o desgaste na Câmara prejudique a aprovação de matérias prioritárias para o governo.