
Eis que o Planalto resolveu cortar pela raiz uma polêmica que vinha esquentando os corredores do Congresso. Numa canetada só, Lula mandou para o espaço a proposta de aumentar o número de deputados federais - aquela ideia que tava dando o que falar desde o ano passado.
Pra quem não tá ligado no assunto, a coisa é mais ou menos assim: tinham aprovado um projeto que botaria mais 133 parlamentares pra dançar no plenário. Só que o presidente, com aquela cara de paisagem, decidiu que não ia rolar. "Tá brincando?" - deve ter pensado, ao ver o rombo que isso ia causar nos cofres públicos.
O xis da questão
O veto veio com argumentos que deixam qualquer um pensando:
- Custo adicional de R$ 3,5 bilhões por ano (isso mesmo, bilhões com B maiúsculo)
- Falta de estudos técnicos que justifiquem a mudança
- Impacto na máquina pública que ninguém tinha calculado direito
Não é que o Planalto até considerou a possibilidade? Mas aí vieram os números da equipe econômica e... ploft - a ideia morreu na praia. Até o ministro Fernando Haddad deu um chega pra lá, dizendo que o país tem prioridades mais urgentes.
E agora, José?
O Congresso pode até tentar derrubar o veto, mas aí é outra história. Com a economia dando sinais de cansaço, será que os parlamentares vão querer bancar o papel de vilões? Difícil, hein?
Enquanto isso, os especialistas ficam divididos. Uns acham que era hora de modernizar a representação política. Outros - e são muitos - comemoram o veto como um freio necessário no gasto público. "Tem coisa mais importante pra gastar dinheiro", soltou um analista, sem papas na língua.
E você, o que acha? Mais deputados significariam mais representatividade ou só mais custos pra população bancar? A discussão tá aberta, e promete esquentar nos próximos capítulos dessa novela brasilis.