
Eis que o Planalto resolveu cutucar o vespeiro digital. Numa daquelas jogadas que deixam tanto economistas quanto usuários de Instagram com a pulga atrás da orelha, o presidente Lula soltou a bomba: as big techs americanas vão mesmo ter que abrir o bolso no Brasil.
"A galera acha que é brincadeira?" — parece ter sido o tom do mandatário ao confirmar o que já vinha sendo cochichado nos corredores de Brasília. O governo está afiando as garras para taxar pesado essas empresas que, até então, surfavam na onda da isenção fiscal.
Quem vai pagar a conta?
Na mira:
- Google — aquele que sabe mais da sua vida que sua mãe
- Meta — dona do Facebook e Instagram, os vícios nacionais
- Amazon — a lojinha que deixou as livrarias de cabelo em pé
- Apple — porque iPhone já é quase moeda corrente no país
O papo é que essas corporações movimentam rios de dinheiro em solo brasileiro, mas pagam impostos que não enchem nem um pires. Enquanto o Zé dono da padaria desembolsa uma fortuna em tributos, essas gigantes digitais dançam entre as brechas da legislação.
E os impactos?
Economistas dividem-se como torcida em clássico de futebol:
De um lado, os que acham a medida justa — "finalmente vamos fazer esses tubarões pagarem pelo que consomem da nossa economia", dizem. Do outro, os que torcem o nariz — "vão repassar o custo pro consumidor e ainda por cima desestimular investimentos".
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou o chororô: "Agora vai ficar mais caro assinar Netflix?", "Meu anúncio no Google Ads vai pro espaço?" Perguntas que só o tempo — e talvez o Ministério da Fazenda — poderão responder.
Uma coisa é certa: depois dessa, o jantar no Alvorada deve ter ficado mais interessante. Imagina a cena — Lula, Haddad e uma penca de assessores debruçados sobre planilhas, calculando quanto dá 15% de um imposto sobre os R$ 1,3 bilhão que o Google faturou por aqui em 2022.
E você, o que acha? Justiça fiscal ou tiro no pé digital? O debate está aberto, e dessa vez não vai rolar mute no Twitter.