
Eis que o jogo das relações internacionais ganha mais um capítulo saboroso. Nesta segunda-feira (14), o presidente Lula decidiu não ficar no "vamos ver" e partiu para a ação. Com caneta em riste, regulamentou a famigerada Lei da Reciprocidade — aquela que promete "devolver na mesma moeda" medidas internacionais que afetem o Brasil.
Mas não parou por aí. O Planalto resolveu montar um verdadeiro "quarteto fantástico" ministerial para estudar respostas às recentes investidas de Donald Trump. O ex-presidente americano, que parece não largar o osso da política, vem dando declarações que fizeram o governo brasileiro coçar a cabeça.
Quem entra nesse páreo?
O time não é dos mais leves:
- Relações Exteriores (óbvio, né?)
- Economia (porque tudo acaba no bolso)
- Justiça (para não deixar passar nada)
- E a Casa Civil (para segurar as pontas)
"Quando a esmola é demais...", deve ter pensado Lula ao montar esse grupo. A comissão terá 60 dias — sim, contados como nos prazos de IPTU — para apresentar um diagnóstico completo e propor medidas. E olha que o relógio já começou a correr.
O que está em jogo?
Fontes próximas ao Planalto sussurram que a coisa é séria. Trump, em seu estilo peculiar, vem soltando farpas que podem impactar relações comerciais e até a soberania nacional. O Brasil, claro, não vai ficar de braços cruzados.
Mas calma lá! Não é para sair quebrando tudo. A ideia é estudar medidas proporcionais — naquele velho ditado "olho por olho, dente por dente", mas com assessoria jurídica. Afinal, diplomacia não se faz no grito, mesmo quando o outro lado parece estar no volume máximo.
O que vem por aí? Bom, enquanto a comissão não bate o martelo, o Itamaraty segue naquele vai-e-vem de notas oficiais e conversas nos bastidores. O jogo é longo, e como dizem os mais experientes: em política internacional, até o xeque-mate pode ser revisto.