O cenário político brasileiro ganha um novo nome familiar para as eleições de 2026. Wellington Camargo, irmão dos consagrados cantores Zezé Di Camargo e Luciano, oficializou sua entrada na política ao se filiar ao PL (Partido Liberal), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua meta é concorrer a uma vaga de deputado federal por Sergipe.
Motivação pessoal e combate à violência
Em entrevista ao portal Metrópoles, Wellington revelou que o desejo de atuar no Congresso Nacional é antigo, existindo "desde criança". No entanto, foi uma experiência traumática que solidificou seu principal mote de campanha: o combate à violência.
"A minha intenção é tentar conter um pouco a violência desse país. Eu fui vítima da violência. O Brasil acompanhou. A gente precisa impedir que isso chegue aos nossos lares", declarou o futuro candidato.
Um sequestro que marcou a história da família
A declaração faz referência direta a um dos episódios mais dramáticos vividos pela família Camargo. Em 1999, Wellington foi vítima de um sequestro que durou 96 dias. O crime, que chocou o país, teve momentos de extrema brutalidade, incluindo o corte de parte de sua orelha pelos captores.
Essa experiência, que deixou marcas profundas, agora é apresentada como a força motriz para sua incursão na vida pública. Wellington pretende levar para o centro do debate político a pauta da segurança, usando sua própria história como exemplo dos impactos devastadores da criminalidade.
Preparação para 2026
A decisão de se filiar ao PL coloca Wellington Camargo em um partido com forte base nacional e que atualmente integra o bloco de oposição ao governo federal. A escolha por Sergipe como seu estado de disputa indica a intenção de consolidar uma base eleitoral na região, possivelmente aproveitando a notoriedade familiar.
Com a eleição marcada para outubro de 2026, o irmão da famosa dupla sertaneja agora inicia a jornada de construção de sua candidatura. Seu discurso, ancorado em uma experiência pessoal de violência, busca ressoar junto a um eleitorado preocupado com a segurança pública, um tema sempre sensível no debate político brasileiro.
Resta agora acompanhar como Wellington Camargo irá estruturar sua campanha e se o reconhecimento do sobrenome, associado à sua proposta, será suficiente para conquistar um assento na Câmara dos Deputados.