O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está adotando uma estratégia de paciência diante da recente polêmica envolvendo a taxação de operações financeiras (IOF). Segundo fontes próximas ao governo, Haddad prefere esperar que a "poeira baixe" antes de buscar o diálogo com a cúpula do Congresso Nacional.
A medida, que gerou reações negativas no mercado e entre parlamentares, ainda é considerada essencial pelo ministro para o equilíbrio das contas públicas. No entanto, Haddad entende que o momento atual não é propício para negociações.
Estratégia política
Analistas políticos avaliam que a postura do ministro demonstra maturidade na condução das relações com o Legislativo. "Haddad sabe que precisa do Congresso para aprovar sua agenda econômica. Esperar o calor das críticas passar é uma jogada inteligente", comentou um especialista.
Próximos passos
Nos próximos dias, o ministro deve intensificar conversas informais com líderes partidários para medir o clima na Casa. A expectativa é que, nas próximas semanas, possa apresentar formalmente sua pauta econômica com maiores chances de sucesso.
Enquanto isso, equipes técnicas do Ministério da Fazenda trabalham no detalhamento das propostas que serão levadas ao Congresso, buscando formas de tornar as medidas mais palatáveis aos parlamentares.
