
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de ser responsável por fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em declarações recentes, a petista afirmou que houve desvios significativos durante a gestão anterior, mas surpreendeu ao se posicionar contra a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o caso.
Críticas ao governo Bolsonaro
Segundo Hoffmann, os problemas no INSS teriam se agravado durante o mandato de Bolsonaro. "Há indícios claros de irregularidades que prejudicaram milhões de brasileiros que dependem dos benefícios previdenciários", afirmou a parlamentar, sem apresentar provas concretas.
Posição contraditória sobre CPI
O que chamou atenção foi a recusa da líder petista em apoiar a criação de uma CPI, mecanismo tradicionalmente defendido pelo PT para investigar escândalos. "Neste momento, acreditamos que outras formas de apuração são mais adequadas", justificou Gleisi, sem detalhar quais seriam essas alternativas.
Reações políticas
A posição de Hoffmann já gera debates no Congresso. Aliados do governo Lula defendem que as acusações merecem investigação aprofundada, enquanto oposicionistas apontam contradição na postura do PT.
Especialistas em Previdência Social alertam que, independentemente de investigações políticas, o INSS precisa de reformas urgentes para garantir sua sustentabilidade financeira e melhorar o atendimento aos beneficiários.