
Numa jogada que mistura diplomacia com pragmatismo econômico, o Palácio do Planalto decidiu apertar o passo nas conversas com os americanos. E olha só: não querem fazer isso sozinhos.
"Precisamos do setor produtivo na mesa", soltou um assessor presidencial, entre um café e documentos confidenciais. A mensagem? Clara como água de coco: sem a turma do business, o jogo fica mais duro.
Por que agora?
Timing é tudo, né? Enquanto Washington discute reformas comerciais, o Brasil viu a brecha. Mas tem um detalhe: os empresários nacionais estão com o pé atrás. "Medo de ficar na mão", confessa o presidente de uma federação industrial, pedindo anonimato.
- Acordos setoriais em tecnologia e energia limpa
- Redução de barreiras para produtos agrícolas
- Cooperação em defesa e segurança digital
O Ministério da Economia já prepara números - aqueles que fazem os olhos brilharem. Projeções indicam potencial de até US$ 15 bilhões em novos negócios nos próximos 3 anos. Mas calma lá: "São cenários otimistas", ressalva um técnico do governo, esfregando os olhos cansados.
O xis da questão
Numa sala com ar-condicionado no último fôlego, executivos ouvem explicações sobre "cláusulas sensíveis". Traduzindo: onde o Brasil pode ganhar (ou perder) feio. A agricultura? Bingo. Indústria farmacêutica? Bate-boca garantido.
"Não vamos repetir erros passados", jurou um ministro, antes de correr para o próximo compromisso. Resta saber se o discurso vira realidade - ou se torna mais uma promessa de campanha esquecida.