
Parece que o jogo está virando. O vice-presidente Geraldo Alckmin soltou a língua nesta quarta e revelou um movimento que pode mudar as regras do comércio exterior. O setor produtivo brasileiro — aquele que segura a bronca da economia — está fechando o cerco contra as tarifas que estão estrangulando nossas exportações.
E sabe qual é a jogada? Unir forças com parceiros lá do Tio Sam. Isso mesmo, os empresários brasileiros estão costurando alianças nos Estados Unidos para pressionar contra essas medidas que, convenhamos, são um tiro no pé do comércio bilateral.
Por que isso importa?
Olha só: quando os EUA sobem as tarifas, é como se colocassem um pedágio absurdo nos nossos produtos. Resultado? Fica mais caro vender, os compradores americanos pensam duas vezes e nossa indústria toma um baque. Só que agora, parece que a galera acordou pra vida.
Alckmin, que tem um faro apurado para essas negociações, deixou escapar o plano durante um evento em São Paulo. "Estamos articulando com setores privados dos dois lados", disse, com aquela cara de quem sabe mais do que está falando.
Os bastidores da estratégia
Detalhes? Bem, o governo está jogando verde pra colher maduro. A ideia é:
- Identificar empresas americanas que também se ferram com as tarifas
- Montar uma frente comum de pressão política em Washington
- Usar dados concretos pra mostrar como todo mundo perde nessa brincadeira
E olha que curioso: segundo fontes próximas ao Itamaraty, já tem até congressista americano coçando a cabeça com os números. Quando percebem que os empregos deles também estão na reta, a música muda.
Não é de hoje que o Brasil apanha nesse cabo-de-guerra comercial. Mas dessa vez, parece que aprenderam a lição — em vez de bater de frente, estão usando o jogo político a seu favor. Smart, não?
O que você acha? Será que essa aliança improvável pode mesmo virar o jogo? Uma coisa é certa: quando o setor produtivo resolve jogar pesado, até Washington escuta.