
A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (26) a retirada de restrições que impediam a Ucrânia de utilizar mísseis ocidentais para atingir alvos dentro do território russo. A medida, considerada um marco no apoio militar ao país em guerra, foi imediatamente classificada pelo Kremlin como uma "decisão perigosa" que pode escalar o conflito.
Segundo fontes diplomáticas, a mudança permite que a Ucrânia use sistemas de armas fornecidos por países europeus para "defesa estratégica", incluindo ataques a bases militares e infraestruturas logísticas russas próximas à fronteira. Até então, os aliados ocidentais limitavam o alcance desses armamentos para evitar uma expansão direta da guerra.
Reação da Rússia
Em resposta, o governo russo emitiu um comunicado afirmando que a medida "viola todos os limites da escalada controlada" e ameaçou retaliar com "ações assimétricas". Analistas interpretam a declaração como uma possível abertura para ataques a alvos ocidentais em território ucraniano ou até mesmo em países da OTAN.
Impacto no campo de batalha
Especialistas militares destacam que a liberação do alcance dos mísseis pode:
- Reduzir a capacidade logística russa perto da fronteira
- Forçar o reposicionamento de tropas e equipamentos
- Aumentar a eficácia das contraofensivas ucranianas
A medida ocorre em um momento crítico, com a Ucrânia enfrentando escassez de munições e pressão russa em várias frentes.