A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta segunda-feira (1º) para investigar um hospital público no Rio de Janeiro suspeito de envolvimento em um contrato irregular no valor de R$ 1,3 milhão para a compra de luvas e máscaras durante a pandemia de COVID-19.
Segundo as investigações, o contrato foi firmado com uma gráfica que não tinha experiência comprovada na produção ou comercialização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). A empresa teria sido contratada sem licitação, em um processo considerado irregular pelos agentes federais.
Operação busca provas de superfaturamento
A ação batizada de 'Escudo Sanitário' cumpre mandados de busca e apreensão no hospital e na gráfica envolvida. Os investigadores buscam documentos que comprovem possível superfaturamento nos preços dos produtos adquiridos.
Dados preocupantes:
- Contrato no valor de R$ 1,3 milhão assinado em 2020
- Empresa contratada sem histórico na área médica
- Suspeita de fraude em licitação emergencial
Impacto nos cofres públicos
Especialistas em gestão pública alertam que casos como esse prejudicam não apenas as finanças do estado, mas também a qualidade do atendimento à população. Durante a pandemia, a falta de EPIs adequados colocou em risco a vida de profissionais de saúde e pacientes.
O hospital investigado é uma unidade de referência no atendimento à COVID-19 no estado do Rio de Janeiro. A direção da instituição foi contactada, mas não se manifestou sobre o caso até o fechamento desta matéria.
