
Quem diria, não é mesmo? Duas centúrias se passaram desde que Ludwig van Beethoven nos deixou, em 1827, e eis que a ciência moderna resolve cutucar o passado do grande compositor com um bastão de DNA. E que descoberta bombástica!
Pesquisadores — aqueles caras persistentes que não sossegam enquanto não desvendam cada mistério — finalmente conseguiram extrair e sequenciar material genético de mechas de cabelo do próprio Beethoven. O resultado? Uma revelação que ninguém, absolutamente ninguém, esperava.
Acontece que o grande mestre da Nona Sinfonia carregava consigo um segredo de família bastante… digamos, melodramático. Após analisarem o código genético de cinco amostras de cabelo atribuídas a ele, os cientistas esfregaram os olhos ao notar uma discrepância curiosa entre o DNA do compositor e o de seus parentes vivos.
O que exatamente a genética revelou?
Pois bem. Acontece que o cromossomo Y de Beethoven — aquele passado de pai para filho — não batia com o de nenhum dos seus supostos descendentes diretos pela linhagem masculina. A matemática aqui é simples: alguém, em algum lugar da árvore genealógica, pulou a cerca.
O evento de infidelidade, segundo os pesquisadores, provavelmente ocorreu em alguma geração anterior ao próprio compositor. Imagina só a cena? Uma traição familiar, um segredo bem guardado, e no fim das contas, o legado genético de um dos maiores gênios da música acaba tendo uma pitada de… drama familiar.
E a surdez de Beethoven?
Ah, essa é outra! Todo mundo sempre quis saber o que deixou Beethoven surdo, certo? Pois é… o estudo genético também deu uma espiada nisso. E adivinha? Não encontraram uma causa definitiva. Nada de marcadores genéticos claros para condições hereditárias de perda auditiva.
Os pesquisadores levantaram algumas possibilidades — hepatite B, alcoolismo, ou até mesmo algum fator ambiental — mas no final, o mistério da surdez permanece. Às vezes a vida é assim mesmo: a gente descobre uma coisa completamente inesperada enquanto outra pergunta continua sem resposta.
E aí, o que você acha? Não é fascinante como a ciência moderna consegue reescrever — ou pelo menos adicionar uns asteriscos — na história que a gente já jurava que conhecia? Beethoven continua sendo Beethoven, é claro. Sua música não perde um pingo de genialidade. Mas agora a gente sabe que a sinfonia da família dele tinha algumas notas… digamos, extraoficiais.