
Neste domingo, 5 de outubro, o clima era de concentração máxima — e um friozinho na barriga, vamos combinar. Milhares de jovens talentos espalhados pelo Brasil encararam a primeira fase do vestibular do ITA, aquele sonho que mexe com a cabeça de quem quer voar alto na engenharia.
Parece que foi ontem que eu cobria meu primeiro vestibular do ITA, lá nos anos 2000. A tensão sempre foi a mesma, mas hoje os candidatos chegam com uma bagagem diferente — mais conectados, mais informados, mas igualmente nervosos. Quem já passou por isso sabe: é uma prova que não brinca em serviço.
O que esperar da prova?
O ITA sempre foi daqueles que gostam de surpreender. Não espere questões óbvias ou decoreba pura. Eles querem saber se você realmente entende o que está fazendo — e isso, convenhamos, é o que separa os bons dos excelentes.
Matemática, Física, Química, Português e Inglês. Soa simples? Engano seu. A complexidade está nos detalhes, na maneira como mesclam conceitos e exigem raciocínio lógico afiado.
E a logística?
Diversas cidades pelo Brasil receberam os candidatos — de São José dos Campos, onde fica o campus, até locais mais distantes. A organização sempre foi um ponto forte do ITA, mas mesmo assim recomendo chegar com antecedência. Trânsito, imprevistos... melhor prevenir do que remediar, não é?
Aliás, falando em prevenir — caneta preta, documento original e máscara (sim, ainda tem gente usando). Esqueceu algo? Problema sério. Eles não perdoam.
E depois?
Quem passar nessa primeira etapa ainda tem pela frente a segunda fase, marcada para novembro. São mais dias de prova, mais nervosismo, mais noites em claro estudando.
Mas olha — se tem uma coisa que aprendi cobrando esses vestibulares é que a jornada vale a pena. O ITA forma alguns dos melhores engenheiros do país, gente que depois vai trabalhar em projetos incríveis, desde aviões até tecnologia de ponta.
Enquanto isso, os candidatos de hoje respiram aliviados — a primeira batalha acabou. Agora é esperar o resultado e, quem sabe, começar a preparar as malas para São José dos Campos.
Boa sorte a todos! O Brasil precisa desses cérebros brilhantes.