UNICAMP Quebra Tabus com Curso Online Revolucionário sobre Cannabis Medicinal
UNICAMP: Curso online sobre cannabis medicinal

Eis que a UNICAMP resolveu cutucar a brasa — e que brasa! — com uma iniciativa que promete sacudir o conservadorismo que ainda cerca o tema. A universidade, sempre na vanguarda, acaba de lançar um curso online sobre cannabis medicinal que já está dando o que falar.

Não é todo dia que uma instituição do calibre da UNICAMP mergulha de cabeça num assunto ainda tão espinhoso. Mas cá estamos: a formação "Cannabis Medicinal: Da Ciência à Prática Clínica" chega para preencher uma lacuna gritante no meio acadêmico e profissional.

Para quem é essa novidade?

O curso mira justamente nos profissionais que estão na linha de frente do cuidado com a saúde — médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos — mas também abre as portas para estudantes e, pasmem, para o público geral que quer entender melhor o assunto. Afinal, informação de qualidade sobre cannabis ainda é commodity rara por essas bandas.

E olha só o timing: as inscrições rolam até o dia 31 de outubro, mas as vagas são limitadas. Aquele velho ditado — "o bonde passa uma vez só" — parece fazer sentido aqui.

O que você vai encontrar no curso?

  • Uma base científica sólida sobre os componentes da cannabis
  • Os mecanismos de ação no organismo — como essa planta conversa com nosso corpo
  • Evidências atualizadas sobre eficácia terapêutica
  • Orientações práticas para prescrição e acompanhamento
  • E, claro, a parte jurídica — porque navegar pelas leis brasileiras é como andar num campo minado

O formato? Totalmente online, com carga de 30 horas. Para quem tem uma rotina apertada, parece cair como uma luva. E o investimento? R$ 150 — valor que, convenhamos, não chega aos pés do que se paga em muitos cursos por aí.

O que me chamou atenção — e isso é importante — é o compromisso da UNICAMP em abordar o tema com o rigor científico que ele merece. Não se trata de apologia, mas de educação baseada em evidências. Num país onde o assunto ainda é tratado com tanto preconceito, iniciativas como essa são mais que bem-vindas: são necessárias.

Quem diria, hein? A mesma planta que já foi tão demonizada agora ganha espaço num dos templos do conhecimento do país. O mundo dá voltas — e a ciência também.