A greve dos auditores fiscais da Receita Federal completou seis meses nesta semana, e os efeitos já são visíveis nas fronteiras do país. Uma fila de aproximadamente mil caminhões se formou em um dos principais pontos de entrada e saída de mercadorias, causando transtornos logísticos e prejuízos econômicos.
Segundo relatos, a demora na liberação das cargas está afetando diretamente os transportadores e as empresas que dependem do comércio exterior. Muitos caminhoneiros estão há dias parados, aguardando a fiscalização, que está sendo realizada em ritmo lento devido à greve.
Impacto na economia
A paralisação já começa a refletir nos preços de produtos importados e exportados, com atrasos na entrega e aumento de custos operacionais. Setores como o agronegócio e a indústria são os mais afetados, já que dependem da agilidade no desembaraço aduaneiro.
Negociações em andamento
O governo federal afirma que está em diálogo com a categoria para tentar resolver o impasse, mas até o momento não houve avanços significativos. Os auditores reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Enquanto isso, a situação nas fronteiras continua crítica, com relatos de motoristas enfrentando condições precárias de espera, incluindo falta de infraestrutura básica como banheiros e alimentação.
