Visto americano mais caro: taxa de R$ 24 mil não deve desanimar brasileiros, diz associação
Visto EUA a R$ 24 mil não desanima brasileiros, diz ABAV

Quem pensa em cruzar o Atlântico rumo aos Estados Unidos vai precisar desembolsar um pouco mais — e não é pouco, viu? O governo americano decidiu aumentar a taxa do visto de não imigrante para nada menos que R$ 24 mil. Sim, você leu certo: vinte e quatro mil reais. Mas calma, não é hora de cancelar as malas ainda.

Segundo a Associação Brasileira de Agentes de Viagens (ABAV), esse valor astronômico — que faz qualquer um torcer o nariz — não deve ser um impeditivo para os brasileiros que sonham em pisar em solo americano. "A galera que viaja pra lá geralmente já tem um poder aquisitivo alto", comenta um representante da entidade, com a tranquilidade de quem conhece o mercado.

Por que tanta gente ainda vai querer ir?

Os motivos são vários, e alguns até óbvios — mas outros nem tanto. Primeiro: quem já estava planejando a viagem dificilmente vai desistir por causa desse aumento. Afinal, quando a gente sonha com algo, um obstáculo a mais não costuma ser suficiente para jogar tudo pro alto, não é mesmo?

  • Turismo de luxo: Os EUA continuam sendo o destino dos sonhos para muita gente — e quem pode pagar R$ 24 mil num visto provavelmente não vai se importar em gastar mais um pouco.
  • Negócios: Executivos e empresários não têm muita escolha. Se o trabalho exige, o visto sai — custe o que custar.
  • Estudos: Universidades americanas ainda são as mais cobiçadas do mundo. E quando se trata de educação, os pais costumam abrir o bolso sem pensar duas vezes.

Mas é claro que tem gente que vai sentir no bolso. "Pra quem viajava uma vez por ano, talvez agora seja a vez de reconsiderar", pondera um agente de viagens, com um tom quase de desculpas. "Mas os EUA têm um apelo que poucos lugares no mundo têm."

E os vistos mais baratos?

Aqui vai uma informação que pode aliviar o coração de alguns: nem todos os vistos foram atingidos por esse aumento estratosférico. Os vistos de turista (B1/B2), por exemplo, continuam com valores mais acessíveis — embora também tenham sofrido reajustes nos últimos anos.

"O problema é que esses R$ 24 mil são para vistos específicos, como o L-1 (transferência entre empresas) e o E-2 (investidor)", explica um especialista. Ou seja: se você não é um magnata ou um executivo top de linha, pode respirar aliviado — pelo menos por enquanto.

No final das contas, parece que o sonho americano continua vivo — só que um pouco mais salgado para alguns bolsos. Mas como diz o ditado: quem quer, dá um jeito. E os brasileiros sempre foram bons nisso, não é mesmo?