
Os entregadores de aplicativo estão cada vez mais presentes nas ruas das cidades brasileiras, mas a falta de garantias trabalhistas e previdenciárias coloca esses profissionais em uma situação de vulnerabilidade. A ausência de um vínculo empregatício formal faz com que muitos desses trabalhadores não tenham acesso a benefícios básicos, como aposentadoria e auxílio-doença.
O cenário atual
Com o crescimento da economia gig, milhares de pessoas encontraram nos aplicativos de entrega uma fonte de renda. No entanto, a informalidade do setor deixa esses trabalhadores desprotegidos em relação à previdência social. Diferentemente dos empregados com carteira assinada, os entregadores por aplicativo precisam contribuir por conta própria, o que muitas vezes não acontece devido à falta de recursos ou informação.
Os riscos da informalidade
Sem contribuições regulares, esses profissionais podem ficar sem acesso a aposentadoria, salário-maternidade e outros benefícios cruciais. Além disso, em caso de acidentes de trabalho, muitos não têm direito a auxílio-doença ou indenizações, aumentando ainda mais a vulnerabilidade financeira.
O que dizem os especialistas
Economistas alertam que a falta de regulamentação no setor pode criar uma "bomba-relógio" previdenciária. Com um número crescente de trabalhadores sem proteção social, o sistema pode enfrentar desafios ainda maiores no futuro. Alguns defendem a criação de um modelo de contribuição simplificado, que permita aos entregadores garantir seus direitos sem burocracia excessiva.
O futuro do trabalho
Enquanto o debate sobre a regulamentação do setor avança, muitos entregadores continuam trabalhando sem qualquer tipo de segurança social. A discussão sobre os direitos desses profissionais ganha cada vez mais relevância, especialmente em um momento de transformações no mercado de trabalho.